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Envolvimento de Moisés na compra dos respiradores repercute na Alesc
Houve também denúncia de que recursos do governo federal para hospitais, estão parados na SES
A remessa da investigação sobre a compra de respiradores pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, por conta de indícios da participação do governador Carlos Moisés repercutiu na sessão desta terça-feira, 23, da Assembleia Legislativa.
"O assunto que mais se tem falado ontem e hoje é a notícia do envolvimento do governador Moisés no caso dos respiradores. Três menções foram feitas ao governador por empresários, inclusive pelo Samuel Rodovalho, que vai ser ouvido na CPI", registrou João Amin (PP).
Segundo o deputado, Rodovalho teria dito "o que eu faço com o governador me ligando?", "o governador já tinha liberado" e "estamos agora na linha com o governador".
"Temos de ter muita prudência, todos tem direito à defesa, é difícil não fazer pré-julgamento de uma questão tão ampla, mas perversa, uma sucessão de erros, um conluio criminoso de agentes públicos e privados, segundo a fala do Ministério Público", ponderou Amin, acrescentando que ninguém defende o governador nas comissões, no Plenário e nas ruas. "Dá vergonha, eu entendo quem tem de defender e não defende".
Maurício Eskudlark (PL) concordou com o representante de Florianópolis.
"Temos um compromisso com o estado, somos eleitos pela totalidade, não podemos ficar nessa situação, é um clamor social, imprensa, todos estão vendo, é um governador vaidoso, que diz que é correto, que todo mundo conhece ele", declarou Eskudlark, que sugeriu apressar a análise dos processo de impeachment do Chefe do Executivo.
DINHEIRO RETIDO NA SES
Jessé Lopes (PSL) denunciou que recursos do governo federal para hospitais, repassados há mais de três meses, estão parados na Secretaria de Estado da Saúde.
"Todos os hospitais de gestão plena receberam integralmente os valores, porque passam pelos municípios. Já os hospitais de gestão estadual não receberam um real desse valor destinado a eles", criticou Jessé, que estimou em R$ 50 mi os recursos represados na SES.
"Esses valores retidos são de serviços prestados de leitos de UTI, que foram homologados e que o Ministério da Saúde paga pontualmente, é serviço prestado, tem de ser repassado em dia, fundo a fundo, tem de ser repassado no dia seguinte, é muita incompetência, querem quebrar os hospitais", avaliou Milton Hobus (PSD).
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